quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O Desejado de Todas as Nações ( DTN ). Capitulo 1

Capítulo 1 — “Deus conosco” Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: ”Deus conosco)”. Mateus 1:23. O brilho do “conhecimento da glória de Deus” vê-se “na face de Jesus Cristo”. Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai; era “a imagem de Deus”, a imagem de Sua grandeza e majestade, “o resplendor de Sua glória”. Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra entenebrecida pelo pecado, para revelar a luz do amor de Deus, para ser “Deus conosco”. Portanto, a Seu respeito foi profetizado: “Será o Seu nome Emanuel”. Isaías 7:14. Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus — o pensamento de Deus tornado audível. Em Sua oração pelos discípulos, diz: “Eu lhes fiz conhecer o Teu nome” — misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade — “para que o amor com que Me tens amado esteja neles, e Eu neles esteja”. João 17:23. Mas não somente a Seus filhos nascidos na Terra era feita essa revelação. Nosso pequenino mundo é o livro de estudo do Universo. O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar”, e será seu estudo através dos séculos sem fim. Mas os seres remidos e os não caídos encontrarão na cruz de Cristo sua ciência e seu cântico. Ver-se-á que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que “não busca os seus interesses” (1 Coríntios 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem. No princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. “Ele converteu o mar em terra firme”. Salmos 66:6. “Seu é o mar, pois Ele o fez”. Salmos 95:5. Foi Ele quem encheu aTerra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai. Ora, o pecado manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de Sua mão. Mesmo agora todas as coisas criadas [10] declaram a glória de Sua excelência. Não há nada, a não ser o cora- ção egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrância e desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça. Os anjos da glória acham seu prazer em dar — dar amor e infatigável cuidado a almas caídas e contaminadas. Seres celestiais buscam conquistar o coração dos homens; trazem a este mundo obscurecido a luz das cortes em cima; mediante um ministério amável e paciente operam no espírito humano, para levar os perdidos a uma união com Cristo, mais íntima do que eles próprios podem avaliar. Volvendo-nos, porém, de todas as representações secundárias, contemplamos Deus em Cristo. Olhando para Jesus, vemos que a glória de nosso Deus é dar. “Nada faço por Mim mesmo” (João 8:28), disse Cristo; “o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai”. João 6:57. “Eu não busco a Minha glória” (João 8:50), mas “a dAquele que Me enviou”. João 7:18. Manifesta-se nestas palavras o grande princípio que é a lei da vida para o Universo. Todas as coisas Cristo recebeu de Deus, mas recebeu-as para dar. Assim nas cortes celestes, em Seu ministério por todos os seres criados: através do amado Filho, flui para todos a vida do Pai; por meio do Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande Fonte de tudo. E assim, através de Cristo, completa-se o circuito da beneficência, representando o caráter do grande Doador, a lei da vida. “No próprio Céu foi quebrantada essa lei. O pecado originou-se na busca dos próprios interesses. Lúcifer, o querubim cobridor, desejou ser o primeiro no Céu. Procurou dominar os seres celestes, afastá-los de seu Criador, e receber-lhes, ele próprio, as homenagens. Portanto, apresentou falsamente a Deus, atribuindo-Lhe o desejo de exaltação própria. Tentou revestir o amorável Criador com suas pró- prias más características. Assim enganou os anjos. Assim enganou os homens. Levou-os a duvidar da palavra de Deus, e a desconfiar de Sua bondade. Como o Senhor seja um Deus de justiça e terrível majestade, Satanás os fez considerá-Lo como severo e inclemente. Assim arrastou os homens a se unirem com ele em rebelião contra Deus, e as trevas da miséria baixaram sobre o mundo. A Terra obscureceu-se devido à má compreensão de Deus. Para que as tristes sombras se pudessem iluminar, para que o mundo pudesse volver ao Criador, era preciso que se derribasse o poder [11] enganador de Satanás. Isso não se podia fazer pela força. O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade. Só o amor desperta o amor. Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação “sob as Suas asas”. Malaquias 4:2. O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação “do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”. Romanos 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16. Lúcifer dissera: “Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. [...] Serei semelhante ao Altíssimo”. Isaía14:13, 14. Mas Cristo, “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens”. Filipenses 2:6, 7. Foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia haver permanecido ao lado de Seu Pai. Poderia haver retido a glória do Céu, e as homenagens dos anjos. Mas preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai, e descer do trono do Universo, a fim de trazer luz aos entenebrecidos, e vida aos que estavam quase a perecer. Cerca de dois mil anos atrás, ouviu-se no Céu uma voz de misteriosa significação, saída do trono de Deus: “Eis aqui venho.” “Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste. [...] Eis aqui venho (no rolo do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade”. Hebreus 10:5-7. Nestas palavras anuncia-se o cumprimento do desígnio que estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso mundo, e a encarnar. Diz Ele: “Corpo Me preparaste.” Houvesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido resistir à luz de Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade — a glória invisível na visível forma humana. Esse grande desígnio havia sido representado em tipos e símbolos. A sarça ardente em que Cristo apareceu a Moisés, revelava [12] Deus. O símbolo escolhido para representação da Divindade foi um humilde arbusto que, aparentemente, não tinha nenhuma atração. Abrigou, porém, o Infinito. O Deus todo-misericordioso velou Sua glória num símbolo por demais humilde, para que Moisés pudesse olhar para ela e viver. Assim na coluna de nuvem de dia e na de fogo à noite, Deus Se comunicava com Israel, revelando aos homens Sua vontade e proporcionando-lhes graça. A glória de Deus era restringida, e Sua majestade velada, para que a fraca visão de homens finitos a pudesse contemplar. Da mesma maneira Cristo devia vir no “corpo abatido” (Filipenses 3:21), “semelhante aos homens”. Aos olhos do mundo, não possuía beleza para que O desejassem; e não obstante era o encarnado Deus, a luz do Céu na Terra. Sua glória estava encoberta, Sua grandeza e majestade ocultas, para que pudesse atrair a Si os tentados e sofredores.Por Sua humanidade, Cristo estava em contato com a humanidade; por Sua divindade, firma-Se no trono de Deus. Como Filho do homem, deu-nos um exemplo de obediência; como Filho de Deus, dá-nos poder para obedecer. Foi Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “Eu Sou o Que Sou. [...] Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós”. Êxodo 3:14. Foi esse o penhor da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio “semelhante aos homens”, declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o manso e humilde Salvador, é Deus manifestado “em carne”. 1 Timóteo 3:16. A nós nos diz: “Eu Sou o Bom Pastor”. João 10:11. “Eu Sou o Pão Vivo”. João 6:51. “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. João 14:6. “É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra”. Mateus 28:18. Eu Sou a certeza da promessa. Sou Eu, não temais. “Deus conosco” é a certeza de nossa libertação do pecado, a segurança de nosso poder para obedecer à lei do Céu. Baixando a tomar sobre Si a humanidade, Cristo revelou um caráter exatamente oposto ao de Satanás. Desceu, porém, ainda mais baixo na escala da humilhação. “Achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:8. Como o sumo sacerdote punha de parte suas suntuosas vestes pontificais, e oficiava no vestuário de linho branco, do sacerdote comum, assim Cristo tomou a forma de servo, e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. “Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele”. Isaías 53:5. Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. “Pelas Suas pisaduras fomos sarados”. Isaías 53:5. Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade. “Deus amou o mundo de tal ma-pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. Aqui, onde o Filho de Deus habitou na humanidade; onde o Rei da Glória viveu e sofreu e morreu — aqui, quando Ele houver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os homens, “com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus”. Apocalipse 21:4. E através dos séculos infindos, enquanto os remidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-Lo por Seu inefável Dom — Emanuel, [15] “Deus Conosco”

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

E se o mar não abrir? E o faraó nos alcançar? Nós não vamos desistir, não vamos duvidar!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

As 7 Trombetas do Apocalipse

trombetas
Jesus nos dá, em Sua revelação do Apocalipse, uma visão profética tridimensional do que finalmente chegaria a ser a história desde os dias apostólicos até o tempo do fim:
1) as sete igrejas,
2) os sete Selos,
3) as sete trombetas.
A profecia das sete igrejas nos revela a história religiosa da era cristã, salientando suas faltas e prometendo o galardão aos vencedores. Nessa profecia Deus destaca Seu interesse e amor por Seu povo. Os sete selos profetizam a história social da era cristã, expondo especialmente o triste processo da apostasia. Também se apresenta a Deus controlando a História e dando fim à dor e ao sofrimento. As sete trombetas pintam a história militar que ocorreria na era cristã em relação com a igreja.
As primeiras quatro trombetas ( Apocalipse 8:6-13 ) mostram a desintegração do império romano (tanto do oriente como do ocidente), fustigado pelas tribos bárbaras, as quais prepararam caminho para Roma papal. Tanto Daniel como o Apocalipse profetizam que este poder religioso perseguiria durante 1.260 anos os que cressem na Bíblia.
A quinta e sexta trombetas ( Apocalipse 9:1-21 ) descrevem a investida das tribos maometanas, sob o comando de vários líderes, constituindo-se em outro poder que lutaria contra o cristianismo.
A sétima Trombeta nos leva aos eventos do Tempo do Fim e a Segunda vinda.

AS 4 PRIMEIRAS TROMBETAS (Apocalipse 8:6-13)
Trombetas são símbolos de guerras conforme Jeremias 4:19-21 e I Coríntios 14:8. As 4 Primeiras anunciam a dissolução de Roma Ocidental. É sobre elas que estudaremos a seguir:
Apocalipse 8:6 Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
7 O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, que foram lançados na terra; e foi queimada a terça parte da terra, a terça parte das árvores, e toda a erva verde.
O Império Romano em 311 foi dividido entre Constantino, Licínio e Maximínio. Após a morte de Constantino em 337 foi repartido entre seus 3 filhos: Constantino II, Constante e Constâncio. O primeiro ficou com a Bretanha, a Gália e a Espanha, o segundo com a Itália, Ilíria e o norte da Africa, e o terceiro com Constantinopla e o oriente. De 395 a 410 DC, foi invadida a TERÇA PARTE do Império Romano, a saber, a parte central, pelos Godos sob o comando de ALARICO. Os invasores são simbolizados pela saraiva, pois vinham das regiões gélidas do norte da Europa. Este Bárbaros traziam consigo sua familia e vinham dispostos a se estabalecerem. Pelo “fogo” fizeram grandes devastações, tanto nas cidades como nos campos e derramaram muito sangue.
A Segunda Trombeta
Apoc 8:8 O segundo anjo tocou a sua trombeta, e foi lançado no mar como que um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.
9 E morreu a terça parte das criaturas viventes que havia no mar, e foi destruída a terça parte dos navios.
O historiador EDUARDO GIBBON EM SEU LIVRO DECLINE AND FALL OF THE ROMAN EMPIRE, que numa tentativa dos romanos de despojar Genserico do domínio do mar, partiu rumo a Cartago uma frota de 1113 navios com mais de 100 mil homens. Genserico pediu maliciosamente 5 dias de prazo para negociar sua rendição. Tripulou seus navios com material inflamável e os arremeteu contra a frota romana, destruindo pelo fogo quase a metade de seus efetivos.

A Terceira Trombeta
Apoc 8:10 O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.
11 O nome da estrela era Absinto; e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.Fala-se aqui dos Hunos sob comando de ÁTILA entre 433-453 DC. Como um cometa ele arremeteu contra Roma. o Absinto simboliza as amargas conseguencias de sua invasão. Ele pilhou o norte da Itália e a Gália. O próprio ÁTILA, cumprindo inconscientemente a profecia, se intitulava O FLAGELO DE DEUS. A maior batalha que ele travou foi de Chalons, na Gália em 451, onde segundo os historiadores, de seus 700 mil guerreiros tombaram no mínimo 150 mil. Tombado Átila fugiu para a Hungria onde morreu em 453.
A Quarta Trombeta
Apoc 8:12 O quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhante, e semelhantemente a da noite.
13 E olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra! por causa dos outros toques de trombeta dos três anjos que ainda vão tocar.
Em 476 ODOACRO, a frente dos Hérulos tomou posse de Roma. A terça parte do sol, lua e estrelas deixaram de brilhar (a realeza, o consulado e o senado respectivamente). Caiu então a parte ocidental do Império Romano, abrindo caminho para a ascenção do anticristo, que se sentaria em Roma e cuidaria em mudar a Lei de Deus reinando por 3 anos e meio (1260 dias/ anos). (Daniel 7:25)
A QUINTA E A SEXTA TROMBETAS: ROMA ORIENTAL
A quinta e sexta trombetas (Apocalipse 9:1-21) descrevem a investida das tribos maometanas, sob o comando de vários líderes, constituindo-se em outro poder que lutaria contra o cristianismo.
A quinta Trombeta
»APOCALIPSE [9]
1 O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como fumaça de uma grande fornalha; e com a fumaça do poço escureceram-se o sol e o ar.
3 Da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões da terra.
4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.
5 Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
6 Naqueles dias os homens buscarão a morte, e de modo algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
7 A aparência dos gafanhotos era semelhante à de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia como que umas coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
8 Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como os de leões.
9 Tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate.
10 Tinham caudas com ferrões, semelhantes às caudas dos escorpiões; e nas suas caudas estava o seu poder para fazer dano aos homens por cinco meses.
11 Tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom.
12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.
Aqui encontramos descritos o Império de Maomé. Resumindo a história (para mais informações busque sites na internet) Maomé afirmou que recebeu a visita do Anjo Gabriel que lhe trouxe a mensagem do céu.
Uma dessas mensagens é que Jesus não era o Filho de Deus, mas apenas um profeta. Temos um problema aqui. 600 anos antes o mesmo Anjo aparecera a Maria dizendo que Jesus era o Filho do Altíssimo (Lucas 1:32). Ele mudou de idéia?
Lembrando que a profecia indica que Maomé tinha sobre si o Anjo do Abismo (Apoliom). sabemos que um anjo se rebelou e o mais impressionante, de acordo com Paulo ele se disfarça de anjo de Luz:
II Coríntios 11:14 E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.
Assim sabemos que não foi Gabriel quem apareceu a Maomé, mas alguem se passando por ele! Satanás, mediante Maomé uniu algumas noções das escrituras a sua volta para criar uma religião forte. Aboliu a idolatria dos árabes e pela força da espada converteu em poucas decadas todo o oriente médio.
A Bíblia declara que ninguem deve ser forçado a nada:Zacarias 4:6 Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.
Maomé prometia o Céu aos que matassem o maior número de incrédulos. Mas a Bíblia diz:
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer quevos matar julgará prestar um serviço a Deus. 3 E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
Assim o Islamismo foi uma criação deturpada do evangelho de Deus. O poço do abismo são os desertos da arábia e o escurecimento provocado pelo fumo que subiu do abismo, refere-se a propagação das doutrinas pelos 3 continentes vizinhos.
Apoc 9:4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.
Maomé foi seguido em 632 por Abubekr que deu a seguinte ordem a seus guerreiros: PERDOAI AS MULHERES, OS VELHOS, AS CRIANÇAS, AS SEARAS, AS FRUTAS E OS ANIMAIS. EM VOSSA MARCHA ENCONTRAREIS RELIGIOSOS QUE VIVEM ME MOSTEIROS~…NÃO OS DEGOLEIS E NEM DESTRUAS SEUS ASILOS.
Referência: Cezare Cantu, História Universal, Vol 9, capi 1, pag 261.
Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem.
De fato os que tinham o selo de Deus, os cristãos puderam viver entre os mulçumanos. Não eram mortos, mas seriam atormentados por 5 meses.
Profeticamente 1 dia, vale 1 ano. Veja Números 14:34 e Ezequiel 4:6)
Sendo assim cinco meses equivalem a 150 dias que são iguais a 150 anos. Desde a morte de Maomé até o século 13 os mulçumanos permaneceram dividos em diversas tribos, não havendo um grande governo sobre todos. Em 27 DE JULHO DE 1299. Otman reuniu estas facções e fundou o IMPÉRIO OTOMANO. Durante este tempo os mulçumanos investiram contra a Grécia, sem grandes resultados. Contando 150 anos chegamos até 27 DE JULHO DE 1449. Nesta data os mulçumanos venceram a Grécia e tiveram domínio no oriente da Europa. Isto impediu a passagem dos Europeus pro oriente e favoreceu a descoberta da América.
5 MESES = 150 DIAS = 150 ANOS. DE 27 de Julho de 1299 até 27 de Julho de 1449.

A Sexta Trombeta

Apoc 9:13
O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus,
14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates.
O Rio Eufrates simboliza os reinos abrangidos por este rio, entre eles o Império Turco/Otomano. Os 4 anjos são os 4 principais sultanatos em que se dividia o Império: Alepo, Icônio, Damasco e Bagdá. Eles receberiam poder para atormentar e matar. Em 1449 morreu o Imperador João Paleólogo da Grécia e ela foi submetida a supremacia de AMURATH II, assinalando o fim da 5° e ínicio da sexta trombeta:
Apoc 9:15 E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.
Como 1 dia, vale 1 ano em profecia temos
1 ano = 360 anos
1 Mês= 30 anos
1 dia= 1 ano
1 hora= 15 dias
Total de 391 anos e 15 dias
Este período se estende de 27 de Julho de 1449 quando foram tiradas as restrições impostas aos Otomanos, até 11 de Agosto de 1840, data em que o Império Otomano PERDEU SUA SUPREMACIA para as 4 potências cristãs da Europa (principalmente Inglaterra e depois no século 20, Estados Unidos)
Apoc 9:18 Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.
Alusão as armas inventadas pelos turcos, no século 13.

A SÉTIMA TROMBETA

Apoc 11:15
E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.
Vozes no Céu anunciam a proximidade da segunda vinda, quando Jesus reinará sobre a Terra. O anuncio da proclamação da segunda vinda começou por volta de 1840 nos EUA e hoje se estende por quase todo o mundo.
Apoc 11:18 Iraram-se, na verdade, as nações;
A ira das nações se aplica as revoluções do século 19 e 20, as muitas guerras civis, à 1° e 2° Guerras Mundiais que totalizam mais de 100 milhões de mortos
Apoc 11:18…então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
A ira de Deus se consuma com as 7 PRAGAS E A SEGUNDA VINDA. É “chegado o tempo de Deus destruir os que destroem a Terra”, uma clara referência a ECOLOGIA.
O BURACO NA CAMADA DE OZONIO E A DESTRUIÇÃO DA NATUREZA SE TORNARAM AMPLAMENTE CONHECIDAS APÓS A DÉCADA DE 1970.
Apoc 11:19 Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.
Aqui é uma referência a vindicação da violação da Lei de Deus que se dará na segunda vinda. A arca da aliança será vista no Céu. O terremoto e a saraivada se equivalem a SÉTIMA PRAGA.
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Referência Principal da pesquisa: Livro Um Novo Mundo de Alfons Balbach, 29° edição. 1998. Capítulo 8: as 7 trombetas páginas 116-124.
+ atualizações e observações pessoais.